segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Viagem ALDEIA de Piódão

... continuação da postagem anterior.
A construção das "minhas" casas

Não à quem possa deixar de admirar a beleza com que “fui” construída apenas em xisto e a “minha” unidade urbanística entre “mim, como aldeia” e a abrupta serra que me rodeia.
Não sei como “dizer-vos” e “homenagear-vos” em simultâneo pela inteligência de utilizardes os materiais que tínheis à mão, neste caso o xisto não apenas para a construção das habitações como para os seus telhados e as “minhas” ruas.







sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Viagem - ALDEIA DE Piódão

... continuação da postagem anterior.
Ao entrar na aldeia
Esta aldeia beirã “que sou” sobressai de uma mancha acastanhada e cinzenta de xisto que contrasta com imensos verdes.
“Sou” a ausência de monumentos. O que faz de “mim própria” o maior monumento de Piódão, e “sou” o orgulho das suas gentes.


“As minhas” ruelas e recantos
“Eu” envaideço-me das minhas ruelas e recantos onde muitos seres humanos se perdem de sensibilidade contagiados pela serenidade e fazem-me assistir a comportamentos dominados pelo inconsciente.
Estes “meus” recantos e ruelas inundados de beijos de namorados incontáveis contrastam com a enorme presunção social de quem pouco ou nada faz por tudo o que é puro e cristalino.
Aqui nesta aldeia de Piódão “que eu sou” dá para sentir tanta inconstância entre os princípios da natureza e do homem.
A dona deste trabalho apaixonada por “mim” sente saudades minhas como se eu fosse um seu ente querido. Quando ela me visita sou beijada e possuída pela ânsia de “me” rever de novo.
Entender isto só é possível quando se adora alguém ou algo. Esta paixão por “mim” levou-a a dedicar-me imensas palavras muito profundas em prosa e verso. Aqui vos o seu lindo.

Durmo à sombra do tempo
o momento se imortaliza.
Sinto a tua doce brisa,
moro onde tu moras.
Quase sinto que me adoras
teu silêncio invade o meu luar.
A minha noite, te quer saudar.
Sinto-te sem te ver
Meu Piódão, sem ser.

Melhor que eu, sabes que não minto
eu que te ouço por instinto.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Viagem - ALDEIA DE Piódão

Eu” uma fugidia... fugi da caixinha de recordações desta blogista...

“Sou” uma das dez ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL, Piódão aldeia de referência nacional. “Fui” classificada como Imóvel de Interesse Público em 1978.
Muito antes do homem ter criado obra, “senti” que o deslumbre da natureza sempre “me” tomou ao colo, onde sempre senti carinho.
O “meu” enquadramento natural é entre as serras do Açor a de Lousã e a Serra da Estrela, o que origina que tenha desníveis acentuados. “Sou” um local ainda muito no meu estado natural, dado que a intervenção humana não é fácil nesta região. Os vales que “me” rodeiam são muito profundos com água abundante e muita vegetação que se resume quase exclusivamente de pinheiros, carvalhos e castanheiros.

Em “meu” redor existem percursos que levam pessoas corajosas até ao alto da serra de São Pedro do Açor, o local mais elevado da zona. Estes percursos passam ainda à aldeia de Chãs de Égua e à Mata da Margaraça Reserva Natural Parcial integrada na Paisagem Protegida da Serra do Açor.
Sempre “vi” pessoas com medo do perigo do meu maciço e montanhoso conteúdo, mas felizes com muitas madrugadas a trabalhar suas terras, a natureza inspirou-lhes um grande amor por mim. “Eu” é que sei o quanto me amam.
“Sou feliz”, mesmo sem ser pessoa… e não existiria sem esse povo...tão verdadeiro.
“Sou” assim ao longe...
Se “me” virem ao longe. “Sou assim” uma aldeia que cabe na palma da sua mão e se chama Piódão. Pareço perdida no som das palavras de quem não “me” desconhece. Para os que “me” conhecem jamais esquecem, o silêncio que só a natureza sabe sussurrar.

A “minha” Ribeira...
“Estou” na confluência das Barrocas da Várzea do Bago e da Manjaneira locais com influência no nascer da “minha” Ribeira de Piódão. Ela “passa por mim” e em vez de se perder pela serra, como outrora, hoje corre em silêncio escasso. E é memória nos ouvidos de quem o tempo vai esquecer.
“Passo horas a olhá-la” cheia de pena, por estar a perder o seu manto de espuma que antigamente deslizava nela.
“Posso dizer-vos” que era a doce carícia em leito possuído pela ingénua natureza. É esta a “minha” ribeira.

“Sou assim” com neve, de dia e à noite
“Sou como uma velhinha” de cabelos prateados adornados de ouro valioso de grandes lições de vida. É assim que a neve “me” pinta. A natureza “faz de mim” um autêntico presépio de xisto
que a vontade humana não decidiu .
E quando a noite cai “põem-me” a beleza mais abusada que alguma mulher terá aos olhos de um homem. Se “me” olharem, à distância “eu” pareço, uma autentica abobada celeste.
Um dia destes eu vou continar a falar de "mim".

Por ora me despeço de quem me lê desejando muitas felicidades.

Desta encantadora ALDEIA DE PIÓDÃO que espera a vossa visita.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

VISITA - Formigas e muito mais...


Casa Museu José Pedro em Sacavém.
Antes vou faler-vos de formigas depois saberam porquê?...

Sempre achei muita piada a estes animais que vivem em sociedades / colónias organizadíssimas. Talvez seja esta a característica que mais aprecio: organização.

Ciclo de vida das formigas
Cada colónia é constituída por três formas distintas: rainhas, machos e operárias. As rainhas são maiores que os demais indivíduos da colónia e são aladas; em algumas espécies podem viver vários anos. Os machos também são alados e consideravelmente menores que as rainhas. Tem vida curta e morrem após o acasalamento. As operárias são fêmeas estéreis, não possuem asas e constituem a grande maioria de indivíduos da colónia.
Machos e rainhas são produzidos na colónia em grande número, geralmente na primavera, quando saem dos ninhos e realizam o voo nupcial. Logo após o acasalamento, o macho morre e a rainha inicia uma nova colónia ou retorna a uma já estabelecida. Ela elimina suas asas após o voo, encontra um local para construir o ninho e colocar os ovos. Esta primeira cria é alimentada pela rainha e é formada exclusivamente por operárias, que são sempre estéreis. Depois que as operárias surgem, passam a realizar todo o trabalho da colónia: construção e defesa do ninho, cuidado com a prole, colecta de alimento, entre outros. A partir daí, a função da rainha passa a ser unicamente a postura de ovos.
Voltarei a falar mais deste tema... até bgreve...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

VIAGEM - Tetuan a mistica viagem que fiz...

Africa, não minha...

Mas dos nascidos em ti
muito mais te amaria
se de ti muito mais me bastasse
que o desejo de conhecer-te
minúsculo pedaço de ti conheci
tão pouco, que de ti nada sei
no furor com que o queria
um sonho contigo montei
a recordar e a idealizar-te.
De ti fiquei com a imagem
de mulheres suaves
contraste de homem quentes
que todas querem encantar
sois as suas serpentes
de arrepios, para mim, graves.
Para vós, momentos resplandecentes.

Voltarei a falar mais de Tétuan... até bgreve...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

VIAGEM - Alicante VILAJOYOSA Espanha





Alicante é uma Comunidade Valenciana, na qual as festas locais têm uma enorme tradição esencialmente em Villajoyosa,.


A Vila Joyosa é a capital histórica da Marina Baixa. Esta população atrai o turistapor ser marinheira. O seu porto é compostode um paceio marítimo, que permite ver toda a pescaria de bom marísco pescado em alto mar nas numerosas barcas da frota local. Este paceio é também situado junto de um bairro que é um um autentico Arsenal da parte Baixa. As casas com fachadas de multicores onde se encontra entre elas a Igreja de Nossa Sanhora da Assunção seu principal monumento.

O acontecimento festivo da Província de Alicante é, por excelência, a Festa de Mouros e Cristãos, festa na qual são recordadas as contendas entre Muçulmanos e Cristãos, que ocorreram durante séculos.

Tais batalhas são recreadas com rigor, dando todo o sabor a esta festividade. O lugar onde estas festas decorrem de maneira mais especial é Alcoy, durante o mês de Abril. Em Villajoyosa, por exemplo, assiste-se a um desembarque, vindo do mar. A maioria dos desfiles, bem como a simulação da batalha, realiza-se durante a noite.

Castelo que serve de encenação á grandiosa festa em fins de Julho, onde se revive a chegada dos mouros por mar. Nesta festa tradicional onde se comemora a retomada de parte da España pelos Cristãos, depois de perdê-la para os Mouros. Neste dia o desfile era dos Cristianos. Chegamos faltando 5 minutos para o desfile começar, e naquele momento, descobri exatamente como se sente um gringo na Marquês de Sapucaí.


É incrível ver toda a comunidade participando, com vontade, cantando, tocando e dançando ao som de um som meio militar, meio música de guerra. Cada Comparsa, que é uma espécie de grupo, tem um brasão, uma roupa, e uma música, e desfilam uma espécie de desfile militar, mesclado com carros alegóricos pequenos, cheios de crianças.
A Vila Joyosa é a capital histórica da Marina Baixa. Esta população atrai o turistapor ser marinheira. O seu porto é compostode um paceio marítimo, que permite ver toda a pescaria de bom marísco pescado em alto mar nas numerosas barcas da frota local. Este paceio é também situado junto de um bairro que é um um autentico Arsenal da parte Baixa. As casas com fachadas de multicores onde se encontra entre elas a Igreja de Nossa Sanhora da Assunção seu principal monumento.